Artistas brasileiros falam sobre a morte de Michael Jackson

Michael Jackson não passou em silêncio pela vida. Durante toda sua trajetória o cantor foi o centro de muitas polêmicas e alvo de críticas. No entanto, apesar da história conturbada, Michael deixou um legado de fãs órfãos, entre eles muitas celebridades brasileiras.

Confira o que alguns artistas achavam no Rei do Pop, falecido na última quinta-feira (25), em Los Angeles, Estados Unidos, aos 50 anos.

“Fiquei chocada. Ele é como se fosse Papai Noel. Ainda não acredito. Parece piada. Ele era um gênio e acho que marcou a vida de todos. Fui a um show em São Paulo e tinha esperança de ir a outro”.

Ingrid Guimarães

“Acho que ele mudou a história da música. Se tem uma pessoa que tinha o direito de ser maluca era ele. Se aqui nós já ficamos perdidos com o assédio, imagina ele com essa fama de projeção mundial. O trabalho que ele deixou e seu legado foram tão grandes que o resto não importa”.
Sérgio Marone

“Quem sou eu para julgar alguém. Só sei que perdemos um grande artista”.
Marcos Pasquim

“Ele tem importância para a musica pop que os Beatles tem pro rock’n’roll. A gente lembra dele pequenininho, cantando com o coração como se tivesse vivido muito. Isso só um artista genuíno sabe fazer. Michael Jackson neste mundo da música fez uma diferença absurda. Ele esta num lugar onde esses caras como os Beatles estão. UM lugar muito amplo, muito importante.
Zélia Duncan em depoimento para a GloboNews.

“Cresci ouvindo Michael. Ele foi um ícone pop. Agora descansou. Ele tinha um brilho grande, uma essência que não vai se apagar”.
Sidney Sampaio

“Ele era uma referência, um revolucionário na dança e na música. Ainda estou surpresa”.
Juliana Alves

“Que vida infeliz teve esse rapaz, sempre muito difícil. Tanto dinheiro, tantas coisas...Meus filhos sempre gostaram muito dele”.
Elisabeth Savalla

“Eu acompanhei toda a visita de Michael Jackson no Brasil. Primeiro ele gravou m clipe com o Olodum, no Pelourinho e a gente estava lá fazendo para o Fantástico... Ele não queria dar entrevista, mas aceitou falar comigo.

Todo mundo fala do processo de embranqueci mento dele, mas eu que estive pertinho vi que ele era uma pessoa doente.

Meu encontro com ele foi uma experiência forte. Eu vi um ser humano muito fragilizado, mais do que um monstro que as pessoas costumavam escrever. Ele foi uma vitima do sofrimento, da dor, mais do que tudo. A arte dele era indiscutível. Ele como ser humano passará agora a ser reavaliado.
Michael pra mim pareceu uma pessoa normal como todo mundo. Por quarto dias acompanhei as gravações e ele estava feliz, talvez tenha sido um dos momentos de felicidade do Michael Jackson. Ele parecia uma criança com o Olodum, mais do que dançava ele pulava, gritava, queria falar com todo mundo. Estava num momento de plenitude total e graças a Deus eu tive o privilégio, como jornalista, de presenciar esse momento tão feliz da carreira dele”.
Gloria Maria em depoimento para a GloboNews

“Michael é como uma tia que você ama, mas ela ficou maluca e mora num manicômio. Você pensa nela, sente saudades e quer visitá-la... Michael é uma delícia, parece um refrigerante gelado”.
João Marcelo Bôscoli para a GloboNews.